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Le Cordon Bleu no Carnaval do
Rio de Janeiro 2019

Como é para a Le Cordon Bleu estar presente no carnaval, maior festa popular do Brasil e de grande importância para o Rio? 

O Carnaval é uma das maiores festas do mundo, eu diria. É um momento importante para se apostar na criatividade. Para nós, Cordon Bleu, a festa ganha outra dimensão, fica mais atraente se o público puder conhecer, vivenciar, experienciar um pouco do Le Cordon Bleu Rio de Janeiro. Preparamos uma ação, muito especial, para os convidados do camarote da Quem | O Globo. E este é também um momento muito especial para a presença da marca no Brasil. O carnaval é a festa da cidade, queríamos muito preparar algo especial para os cariocas.

A ação da escola no camarote apresenta a preparação de um sorvete de cerveja preta. Essa receita representa a tradição da escola em trabalhar diferentes sabores da gastronomia, com a mais alta técnica?  

Sim, somos Glocais. Estamos em 20 países com cerca de 30 Institutos. No Le Cordon Bleu você não aprende receitas, aprende técnicas. A receita é só um veiculo para passar  conhecimento. Uma vez dominada a técnica você potencializa o ingrediente. O sorvete de cerveja preta apresentado neste Carnaval, no camarote, é uma criação dos chefs do Le Cordon Bleu Rio de Janeiro. A inspiração veio da cidade, do carioca!


Para nós, Cordon Bleu, a festa ganha outra dimensão, fica mais atraente se o público puder conhecer, vivenciar, experienciar um pouco do Le Cordon Bleu Rio de Janeiro.

Sofia Rio de Janeiro Director
Como a escola alia a tradição da gastronomia francesa com a gastronomia brasileira?

O mundo passa por um momento decisivo. Como a música e moda, cozinhar se torna uma grande mistura de ingredientes e técnicas. E a cada dia surgem novas descobertas de ingredientes e a técnica acompanha, evolui. É uma oportunidade para aprender, ao invés de apropriar. Culinária étnica está morta. Estamos todos simplesmente cozinhando. Um casal no Brasil não cozinha “comida brasileira”. Eles apenas cozinham. Em vez de prepararem um picadinho, ou carne de sol assada, estão preparando um ceviche.  

A comida é incorporada à intimidade cultural, definida pela natureza única dos ingredientes locais, e experimentada por diferentes sociedades de mil maneiras únicas. No entanto, existem valores duradouros na cozinha que viajam facilmente de Paris a  Nova Iorque, do Peru ao Rio de Janeiro. Nós nos esforçamos para aprender, na esperança de encontrar pedaços de coisas que podemos trazer para casa como base para um novo repertório. Podemos ficar com o original, se fizer sentido - um clássico File Wellington, por exemplo - ou podemos incorporar um novo perfil de sabor trazido da culinária tailandesa e ainda casar com ingredientes locais. Um prato de massa rápida com sabores da Ásia - molho de soja, óleo de gergelim torrado e cebolinha – num twist com pesto e muçarela de búfala herda o sabor de uma massa tradicional italiana.

No Cordon Bleu buscamos inspiração e compreensão da cultura local aliando esse conhecimento à técnica da cozinha francesa.

Que ações sociais o Instituto desenvolve no Rio?

Temos vários projetos na esteira que queremos muito colocar em prática. Hoje temos uma parceria com o Governo do Estado – Faetec com um programa de bolsas.

Por que a escola aposta nessas ações e qual a intenção do Le Cordon Bleu com a iniciativa?

Queremos contribuir, retribuir. É nossa responsabilidade enquanto cidadãos. Todos, individualmente e em conjunto deveríamos ter um projeto especial dessa natureza.

O que marca a Le Cordon Bleu como escola, que é respeitada em todo o mundo?

Nossos valores e missão estão bem definidos e entendidos. Passa pelo alinhamento com toda a equipe, e essas diretrizes ditam a forma de pensar e agir da organização. É uma empresa familiar, tem 125 anos de existência sem perder o foco na tradição, na inovação, na excelência, consistência, e claro na paixão pelo “métier”.

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